Rituais Funerais - Liji

Armadura de jade para mumificação - dinastia Han


Quando uma pessoa morria, iam para o telhado da casa e chamavam pelo seu nome num som prolongado, dizendo: “Volta, fulano”. Depois disso, enchiam a boca do falecido com arroz cru e preparavam ofertas de pacotes de carne crua. Então, olhavam para o céu (para onde o espírito tinha ido) e enterravam o corpo na terra. O corpo e a alma animal (po) vão para baixo; e o espírito inteligente fica nas alturas. Assim também os mortos são colocados com a cabeça para norte, enquanto os vivos olham para o sul.(...) Chamar a alma é a maneira pela qual o amor recebia a sua consumação e tem nela o espírito expresso pela oração. Procurá-la para ela regressar da região das trevas é uma maneira de a procurar entre os seres espirituais. O voltar da face para norte vem da idéia de que o norte é a região das trevas. (...) Uma inscrição com o apelido, o nome e a categoria do morto era preparada e colocada sob as goteiras do telhado, a leste: Entretanto, arranjava-se uma tabuinha de madeira “A primeira tabuinha-do-espírito” e transferia-se o espírito para ela. Era posta em cima ou perto do caixão que agora tinha o corpo dentro. Mais tarde, era movida para leste da cova onde se conservava até depois do enterro. Depois do enterro, esta tabuinha enterrava-se e fazia uma tabuinha permanente (shên chu), diante da qual os sacrifícios familiares eram oferecidos de geração para geração.

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